Primeiramente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi criado por Getúlio Vargas em 26 de novembro de 1930, inicialmente com o nome de Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, sendo um dos primeiros atos de seu governo.
Conhecido como “Ministério da Revolução”, teve o objetivo de atender os anseios dos movimentos operários da década de 20, pois, até sua criação, as questões trabalhistas eram ignoradas pelo governo.
O Ministério do Trabalho e Emprego é o órgão administrativo do Governo Federal, que tem por finalidade regulamentar e fiscalizar tudo que se referem às relações trabalhistas, editando Normas Regulamentadoras (NRs), Instruções Normativas (INs), portarias, resoluções, entre outras espécies normativas.
Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego também emite a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), que registra todo o histórico laborativo do trabalhador, conciliando os interesses dos trabalhadores, sindicatos e das empresas (públicas e privadas).
Em 7 de novembro de 2018, o presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o Ministério do Trabalho e Emprego seria extinto ou incorporado a alguma outra pasta, entretanto, para especialistas, a função mais importante afetada foi a da fiscalização.
O Ministério do Trabalho e Emprego tem funções fiscalizatórias, e com a sua extinção abriu espaço para concorrência desleal, baseada na exploração, prejudicando assim os bons empregadores.
Ainda, com a queda na fiscalização poderia haver um aumento no número de processos trabalhistas na Justiça gerando insegurança jurídica.
Com a extinção do MTE, a maioria das atribuições foram transferidas para o Ministério da Economia.
Importante destacar que na prática alguns atos fiscalizatórios ficaram com o sendo exercidos pelo Ministério Público.
Contudo, as alterações terão resultados diretos nas relações de trabalho no país. E só saberemos se os resultados serão positivos ou negativos com uma análise mais profunda e mais tempo.
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