A OMS em 1º de janeiro de 2022, passou a classificar a Síndrome de Burnout como doença do trabalho. Portanto, a partir de sua inclusão, a mesma será oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.
Essa síndrome foi tema de debate em 2019 pela OMS, em uma conferência onde foi definida. A alteração realizada se baseou em análise de estatísticas e tendências verificadas por diversos profissionais da área da saúde.
O fato gerador da Síndrome de Burnout é o excesso de trabalho cumulado com a ausência de descanso adequado, levando o trabalhador a desenvolver uma série de sintomas, como:
Além disso, outros sintomas apresentados pelos portadores da Síndrome de Burnout, é a procrastinação em realizar tarefas e o atraso contínuo ou eventual ao trabalho. Por vezes os sintomas estendem até fora do ambiente de trabalho, como por exemplo nas férias, fazendo com que o trabalhador não consiga sentir prazer em seu período de descanso, e ao retornar ao labor, continue com a sensação de cansaço.
Uma das formas de evitar a Síndrome de Burnout, é bolar estratégias de metas com a equipe, para que juntos possam reduzir o estresse cotidiano, como:
Aliás, fazer exercícios físicos por pelo menos 30 minutos, também ajuda a aliviar a pressão e aumenta a produção de neurotransmissores que aumentam a sensação de bem-estar. Por isso é interessante ir a academia, fazer uma caminha, natação ou até mesmo andar de bicicleta.
Devido ao fato gerador da Síndrome de Burnout ser o excesso de trabalho, essa síndrome ocorre com mais frequência entre profissionais que atuam diariamente sob pressão, como os médicos, enfermeiros, advogados, professores, policiais, entre outros.
Uma vez definida como doença ocupacional, o empregador terá o dever de emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), quando o trabalhador for acometido pela Síndrome de Burnout, conforme prevê a Lei 8.213/1991, incluindo assim, a garantia ao empregado a estabilidade provisória de 12 meses no emprego, após a alta médica.
Assim sendo, a nova classificação deverá fazer com que os empregadores revisem a forma como tem distribuído as funções no ambiente laboral, fazendo com que se atentem a rotina exaustiva de seus funcionários, procurando sempre manter o ambiente de trabalho ser o mais sadio possível.
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